Disciplina - Sociologia

Escritoras do Século XX

Aqui estão algumas representantes da literatura feminima brasileira da contemporaneidade.
Adélia Prado
Ana Cristina César
Ana Miranda
Clarice Lispector
Cecília Meireles
Maria Alice Barroso
Rachel de Queiroz
Lygia Fagundes Teles
Nélida Piñon
Sonia Coutinho
Patrícia Rehder Galvão
Hilda Hirst
Lya Luft
Zélia Gattai
Marina Colasant
Lygia Bojunga Nunes


Foto da escritora Patrícia Rehder Galvão (Pagu) Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, nasceu em São João da Boa Vista, no dia 9 de junho de 1910. Foi escritora e jornalista brasileira. Militante comunista, teve grande destaque no movimento modernista iniciado em 1922. Pagu publicou os romances Parque Industrial (edição da autora, 1933), sob o pseudônimo de Mara Lobo, considerado o primeiro romance proletário brasileiro, e famosa Revista (Americ-Edit, 1945), em colaboração com Geraldo Ferraz. Escreveu também contos policiais, sob o pseudônimo King Shelter, dirigida pelo dramaturgo Nelson Rodrigues. Em seu trabalho junto a grupos teatrais, revelou e traduziu grandes autores até então inéditos no Brasil como James Joyce, Eugène Ionesco, Arrabal e Octavio Paz.

Foto da escritora Adélia PradoAdélia Luzia Prado de Freitas é natural de Divinópolis/MG, nascida em 13/12/1935. Professora, começou a escrever em 1950, após a morte de sua mãe, Ana Clotilde Corrêa. Em 1973 forma-se em filosofia, um ano após a morte de seu pai, o ferroviário João do Prado Filho. Por essa época, entediada de seu próprio estilo, começa a escrever de forma torrencial, dando veios às influencias literárias recebidas das leituras de Drummond, Guimarães Rosa, Clarisse Lispector. Sua obra é atemporal, moderna, transformando em lúdico a realidade descrita, fazendo com que os fatos mais corriqueiros ganhem uma beleza poética de grande extraordinariedade.


Foto de Ana CristinaAna Cristina Cesar, ou Ana C., como era conhecida, nasceu em 1952 no Rio de Janeiro. Publicou, pela Funarte, uma pesquisa sobre literatura e cinema, fez mestrado em comunicação, lançou seus primeiros livros em edições independentes: "Cenas de Abril" e "Correspondência Completa". Trabalhou em jornalismo, televisão e escreveu "A Teus Pés", Editora Ática - São Paulo, 1998. Suicidou-se no dia 29 de outubro de 1983. O poema acima foi incluído no livro "Os cem melhores poemas brasileiros do século", Editora Objetiva - Rio de Janeiro, 2001, seleção de Ítalo Moriconi, que assim se manifestou sobre a escritora: "Ana Cristina dizia que uma das facetas do seu desbunde fora abandonar a ideia de ser escritora, livrar-se do que ela naquele momento julgava ser sua face herdada, o estigma princesa bem-comportada, alguém marcada para escrever".



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Foto da escritora Ana MirandaAna Miranda nasceu em 1951 em Fortaleza, Ceará. Parte de sua infância e juventude passou em Brasília (1959/1969) morando no Rio de Janeiro desde então. Sua vida literária teve início em 1978 com a publicação de um livro de poesias. Seu primeiro romance, "Boca do Inferno", foi publicado em 1989, obra que já foi traduzida nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Holanda, entre outros países. Recebeu o Prêmio Jabuti de Revelação em 1990. Escreve roteiros cinematográficos, ensaios e resenhas críticas para jornais e revistas, além de realizar palestras em universidades e outras instituições.



Foto da escritora Clarice LispectorClarice Lispector
nasce em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro, tendo recebido o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. Seu nascimento ocorre durante a viagem de emigração da família em direção à América. A autora tem seus livros publicados em diversos países do mundo: Alemanha, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Israel, Holanda, Inglaterra, Itália, Noruega, Polônia, Rússia, Suécia, República Tcheca e Turquia.






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Foto da escritora Cecilia Meireles
Cecília Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925. Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias. Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo. Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, de 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ). Falece no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas.

Foto da escritora Maria Alice Barroso
Maria Alice Giudice Barroso Soares, nasceu em Miracema - RJ, em 1926, foi presidente da Biblioteca Nacional e algumas de suas obras estão sendo relançadas. A autora sofreu forte perseguição política em Miracema na ocasião do lançamento de suas obras, mas sobreviveu e ofertou ao mundo outros livros de grande importância. Com o livro "Um Nome para Matar", um dos romances apontados por João Guimarães Rosa, Antônio Olinto e Jorge Amado para a lista de vencedores do II Prêmio Nacional WALMAP, instituído pelo Banco Nacional de Minas Gerais S.A. e o mais importante do País.




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Foto Raquel de Queiroz
Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza (CE), em 17 de novembro de 1910. Em 1917, veio para o Rio de Janeiro, em companhia dos pais que procuravam, nessa migração, fugir dos horrores da terrível seca de 1915, que mais tarde a romancista iria aproveitar como tema de O quinze, seu livro de estréia. Em 1932, publicou um novo romance, intitulado João Miguel, e em 1937, retornou com Caminho de pedras. Dois anos depois, conquistou o prêmio da Sociedade Felipe de Oliveira, com o romance As três Marias. Em 1950, publicou em folhetins, na revista O Cruzeiro, o romance O galo de ouro. Faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 4 de novembro de 2003.

Foto da escritora Lygia Fagundes TelesLygia de Azevedo Fagundes nasceu nasce na capital paulista, em 19 de abril de 1923, na rua Barão de Tatuí. Acostuma-se a ouvir histórias contadas pelas pajens e por outras crianças. Em pouco tempo, começa a criar seus próprios contos e, em 1931, já alfabetizada, escreve nas últimas páginas de seus cadernos escolares as histórias que irá contar nas rodas domésticas. Porão e sobrado é o primeiro livro de contos publicado pela autora. Em 1941, frequentando as rodas literárias que se reuniam em restaurantes, cafés e livrarias próximas à faculdade deu início a sua carreira literária, tendo hoje muitas obras publicadas.





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Foto da escritora Nélida PiñonNélida Cuiñas Piñon nasce no dia 3 de maio, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Jornalista, romancista, contista, professora, carioca de Vila Isabel, Rio de Janeiro, nascida em 3 de maio de 1937, eleita em 27 de julho de 1989 para a Cadeira N° 30, sucedendo a Aurélio Buarque de Holanda, foi recebida em 3 de maio de 1990, pelo acadêmico Lêdo Ivo. Foi a primeira Mulher em mais de 100 anos de existência da ABL, a integrar a Diretoria e ocupar a Presidência da Casa de Machado de Assis, no ano do seu 1°Centenário. em sua Contemporaneidade Literária ascendente, dignifica a Mulher Brasileira e o Brasil em suas Obras, onde cria uma nova macro vitrine do comportamental humano explícito, vezes por drama, política ou sobre as emoções do cotidiano dos racionais.

Foto da escritora Sonia CoutinhoSônia Coutinho, baiana, jornalista e tradutora, é autora de Atire em Sofia, O caso Alice, Rainha do crime — ótica feminina no romance policial, O jogo de Ifá, Nascimento de uma mulher, Os venenos de Lucrecia (Prêmio Jabuti – 1979) Os seios de Pandora (Prêmio Jabuti – 1999), e Mil olhos de uma rosa. Alguns de seus trabalhos foram publicados em antologias no Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Holanda, México Canadá.México e Polônia. Em 1983 participou do International Writing Program, em Iowa — USA, tendo sido escritora-residente na Universidade do Texas, a convite daquela instituição. Em 1994, a autora ganhou o grau de Mestre em Teoria da Comunicação com a tese-ensaio Rainha do crime — ótica feminina no romance policial Reside no Rio de Janeiro (RJ).



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Foto da escritora Hilda Hirst
Hilda Hilst, Paulistana de Jaú, nascida no dia 21 de abril de 1930 e falecida a 4 de fevereiro de 2004. Ela é reconhecida, quase pela unanimidade da crítica brasileira, como uma das nossas principais autoras, sendo consideradas uma das mais importantes vozes da Língua Portuguesa do século XX. Distinguida por vários de nossos mais significativos prêmios literários, presente em numerosas antologias de poesia e ficção, tanto nacionais como estrangeiras, há muito seu nome está incluído nos dicionários de autores brasileiros contem porâneos.



Foto da escritora Lya Luft Lya Luft nasceu no dia 15 de setembro de 1938, em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. Iniciou sua vida literária nos anos 60, como tradutora de literaturas em alemão e inglês. Lya Luft já traduziu para o português mais de cem livros. Gaúcha, brasileira, que faz cada vez mais, aos sessenta e um anos, o que desde os três ou quatro desejava fazer: jogar com as palavras e com personagens, criar, inventar, cismar, tramar, sondar o insondável. "Tento entender a vida, o mundo e o mistério e para isso escrevo. Não conseguirei jamais entender, mas tentar me dá uma enorme alegria. Além disso, sou uma mulher simples, em busca cada vez mais de mais simplicidade. Amo a vida, os amigos, os filhos, a arte, minha casa, o amanhecer. Sou uma amadora da vida".



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Foto da escritora Zélia GattaiZélia Gattai nasceu em São Paulo (SP) no dia 02/07/1916. Em 1936, casou-se com Aldo Veiga, militante do Partido Comunista. Em 1945, separada do marido, passa a viver com Jorge Amado, a quem conhecera durante os preparativos de um comício em apoio a Luis Carlos Prestes. No ano seguinte, com a eleição do escritor para a Câmara Federal, se mudam para o Rio de Janeiro.Zélia conclui o curso de língua e civilização francesa, na Universidade de Sorbonne. Com a morte do escritor Jorge Amado, foi eleita para ocupar a cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras, em 07/12/2001, vaga com o falecimento de seu marido. A escritora e memorialista faleceu no dia 17 de maio de 2008.


Foto da escritora Marina ColassantiMarina Colasanti (1938) nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com "Eu sei mas não devia" e também por "Rota de Colisão". Dentre outros escreveu "E por falar em amor"; "Contos de amor rasgados"; "Aqui entre nós", "Intimidade pública", "Eu sozinha", "Zooilógico", "A morada do ser", A nova mulher (que vendeu mais de 100.000 exemplares), Mulher daqui pra frente, "O leopardo é um animal delicado", "Gargantas abertas e os escritos para crianças", "Uma ideia toda azul" e "Doze reis e a moça do labirinto de vento". Colabora, também, em revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.



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Foto da escritora Lygia Bojunga NunesLygia Bojunga Nunes (Pelotas RS 1932). Autora de literatura infantil e juvenil. Preocupada com o alto índice de analfabetismo no país, funda uma escola para crianças carentes, a Toca, que dirige por cinco anos. Estréia em 1972, com o livro Os Colegas e, já em 1982, torna-se a primeira autora, fora do eixo Estados Unidos-Europa, a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, uma das mais relevantes premiações concedida para o gênero infantil e juvenil. Funda, em 2002, a Casa Lygia Bojunga, exclusivamente para editar suas publicações. Pelo conjunto de sua obra, em 2004, ganha o Astrid Lindgren Memorial Award, prêmio criado pelo governo da Suécia, jamais antes outorgado a um autor de literatura infantil e juvenil.



Fontes de Pesquisa

 

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