Disciplina - Sociologia

Câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero corresponde à cerca de 10% das neoplasias malignas feminina, sendo o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres do Brasil.

Este tipo de câncer costuma apresentar crescimento lento. Durante vários anos, células da superfície do colo do útero se tornam anormais. No início, estas anormalidades ainda não se caracterizam como um câncer e são denominadas displasias. Porém algumas dessas alterações ou displasias podem dar início a uma série de alterações que podem levar ao aparecimento do câncer de colo de útero.

Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo. Conforme a doença progride, os principais sintomas deste tipo de câncer são sangramento vaginal, corrimento e dor.

Estudos recentes mostram que o vírus do papiloma humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento da neoplasia das células cervicais e na sua transformação em células cancerosas. Este vírus está presente em mais de 90% dos casos desse tipo de câncer.

A prevenção primária do câncer do colo do útero pode ser realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual. A prática do sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um papel importante no desenvolvimento de lesões precursoras e do câncer.

A colpocitopatologia oncótica (popularmente conhecida como exame Papanicolaou) é o exame que tem sido preconizado para rastreamento do câncer de colo uterino. Orienta-se que o exame seja realizado por todas as mulheres que iniciaram vida sexual ou a partir dos 18 anos de idade.


Fontes de Pesquisa
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