Disciplina - Sociologia

Bahrein

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O governo do Bahrein suspendeu no dia 01 de junho o Estado de Emergência que havia sido imposto em 15 de março, depois do início da onda de manifestações no país.

Mas, apesar do fim do estado de emergência, as autoridades barenitas mantiveram forte presença de militares e policiais nas ruas para dissuadir tais manifestações.

O rei Hamad Al Khalifa anunciou que um diálogo nacional sobre reformas deve ter início no mês de julho.

Os manifestantes, em sua maioria muçulmanos xiitas, vêm pedindo reformas políticas e igualdade de direitos em relação à elite política do país, formada por islâmicos sunitas.

O símbolo da contestação no Bahrein foi demolido, mas, a oposição continuou de pé. O monumento no centro da Praça Pérola, na capital, foi demolido no dia 18 de março.

Manifestantes bloquearam, no dia 13 de março, a principal via de acesso ao Bahrain Financial Harbour, maior distrito comercial do centro bancário do Golfo Arábico, enfrentando a polícia que disparou bombas de gás lacrimogêneo e canhão de água.

Em um dos confrontos mais violentos desde que o exército matou sete manifestantes, em 17 de fevereiro, jovens ergueram barricadas ao redor da estrada, após um esmagador conflito com a polícia perto da praça de Pearl, foco dos confrontos há semanas.

As manifestações não cessam no Barehin. Manifestantes oposicionistas bloquearam no dia 28 de fevereiro o prédio do Parlamento e se concentraram em frente à emissora estatal, em uma tentativa de aumentar a pressão sobre a monarquia após duas semanas de manifestações e confrontos.

O Bahrein é mais um país árabe que vem enfrentando, desde o início de fevereiro, manifestações populares que pedem, entre outras coisas, a saída da dinastia que está no poder há 40 anos.

Segundo o jornal britânico "Guardian", a reação contra o rei Hamad bin Issa al Khalifa e seu círculo mais próximo reflete a escalada nas reivindicações feitas pelos manifestantes que, no início, se limitavam a solicitação de demissão do premiêr, e, no entanto, depois de confrontos com soldados da dinastia Khalifa e de algumas mortes, a população pede a saída da família real.

A família real, de origem sunita, é acusa de favorecimentos àqueles da mesma tendência religiosa, enquanto que a população xiita, que corresponde a 70% do total, sente-se discriminada pela atuação do governo.

As reivindicação dos manifestantes vão desde a adoção de um regime de monarquia constitucional, com maiores poderes ao Parlamento e ao primeiro-ministro, passam pelo desejo de igualdade entre sunitas e xiitas e chegam a exigência da renúncia da família real.

Sob pressão interna e externa, as autoridades do Bahrein libertaram recentemente 23 militantes xiitas, acusados de terrorismo, que se beneficiaram do perdão real. Mas as manifestações continuam.


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